AS ROTAS MARÍTIMAS DE POVOS AFRICANOS ESCRAVIZADOS PARA O BRASIL
uma reflexão crítica sobre a relação do comércio marítimo e portos na colaboração com o processo escravocrata
DOI:
https://doi.org/10.56258/issn.2763-8197.v4n1.p07-33Palavras-chave:
Comércio marítimo de escravizados, Rotas marítimas de escravizados, Povos africanos escravizados, Tráfico dos africanos escravizadosResumo
O presente estudo é realizado através do levantamento e análise bibliográfica e tem como objetivo geral a análise do início do processo de escravização de pessoas negras africanas para o Brasil, desde o período que antecede as grandes navegações até a Lei Eusébio de Queiroz que constitui o marco normativo que propôs o fim do processo de tráfico de pessoas negras africanas. Como objetivo específico, a pesquisa pretende apontar a existência de uma relação direta entre o comércio marítimo português e o processo de captura e escravização de pessoas negras africanas, que foram desumanizadas e traficadas para o Brasil. Por fim, a pesquisa pretende apontar uma forma de reparação, pelo setor marítimo, para as pessoas negras inseridas na sociedade brasileira contemporânea.
Referências
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaíra, 2021.
ARISTÓTELES. Política. tradução Torrieri Guimarães. São Paulo: Martin Claret, 2017.
BRASIL. Brasil Escola. Capitalismo. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/capitalismo.htm. Acessado em: 03/04/2024.
______. Portal Gueledés. Rotas da escravidão. Disponível em: https://www.geledes.org.br/rotas-da-escravidao/. A cessado em 04/11/2023.
______. História do Mundo. Périplo africano. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/periplo-africano.htm. Acessado em 05/11/2023.
______. Info Escola Navegando e Aprendendo. Pioneirismo português. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/pioneirismo-portugues/. Acessado em 07/04/2024.
______. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Arqueóloga que descobriu o Cais do Valongo ganha prêmio internacional. Disponível em: https://www.gov.br/iphan/pt-br/assuntos/noticias/arqueologa-que-descobriu-o-cais-do-valongo-ganha-premio-internacional-1. Acessado em: 07/04/2024.
______. Le Monde Diplomatique. A intolerância seletiva de Locke e seus seguidores e a defesa do nazismo e do racismo. Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-intolerancia-seletiva-de-locke-e-seus-seguidores-e-a-defesa-do-nazismo-e-do-racismo. Acessado em 04/11/2023.
______. Lei no 581, de 4 de setembro de 1850. Lei Eusébio de Queiroz. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim581.htm. Acessado em 10/04/2024.
______. Náutica. Último navio negreiro a vir ao Brasil pode ter sido encontrado no Rio de Janeiro. Disponível em: https://nautica.com.br/ultimo-navio-negreiro-a-vir-ao-brasil-pode-ter-sido-encontrado-no-rio-de-janeiro/. Acessado em 10/04/2024.
______. Politize. Cais do Valongo: o que foi na história do Brasil? Disponível em: https://www.politize.com.br/cais-do-valongo/. Acessado em 07/04/2024.
BOSSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CAMPELLO, André Barreto. Manual jurídico da escravidão: império do Brasil. 1ª edição. Jundiaí – SP: Paco, 2018.
______. Manual jurídico da escravidão: cotidianos da opressão. 1ª edição. Jundiaí – SP: Paco, 2021.
GOMES, Laurentino. Escravidão: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares, vol. 1. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019.
______. Escravidão: da independência do Brasil à Lei Áurea, vol. 3. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2022.
HEGEL, Georg W. Frederich. A filosofia da história. Brasília: Editora da UNB, 1999.
KANT, Immanuel. Das diferentes raças. Tradução e notas de Alexandre Hahn. Disponível em: file:///C:/Users/advog/Downloads/Kant_Immanuel_Das_Diferentes_Racas_Human.pdf. Acessado em 04/11/2023.
MAESTRI, Mário. O escravismo no Brasil. Coordenação Maria Helena Capelato, Maria Ligia Prado. 13ª edição, reformada. São Paulo: Saraiva, 2012.
MENDONÇA, Hernandes Souza Flores de. Introdução à filosofia do direito. Curitiba: Juruá, 2023.
MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
PIMENTA, Pedro Paulo. Nota sobre as origens da filosofia da história. Disponível em: file:///C:/Users/advog/Downloads/90816-Texto%20do%20artigo-131516-1-10-20150306.pdf. Acessado em: 04/11/2023.
PINSKY, Jaime. A escravidão no Brasil. 21º edição, 6º reimpressão. São Paulo: Contexto, 2022.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o dirieto e a políticas na transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, Juremir Machado da. Raízes do conservadorismo brasileiro: a abolição na imprensa e no imaginário social. 4ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
VAZ, Lívia Sant`Anna. Cotas raciais. São Paulo: Jandaíra, 2022.
WOLKMER, Antonio Carlos. Introdução ao pensamento jurídico crítico. 5ª edição, revista. São Paulo: Saraiva, 2006.
______. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura do direito. 4ª edição, revista e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2015.
ZAMBERLAN, Carlos Otávio, NOGUEROL, Luiz Paulo Ferreira. Escravidão e capitalismo na América Portuguesa: uma invenção ou uma anomalia necessária? p. 231-233. Disponível em: file:///C:/Users/advog/Downloads/2341-Texto%20do%20artigo%20-%20Arquivo%20Original-10654-1-10-20130702%20(1).pdf. Acessado em 04/11/2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista de Direito e Negócios Internacionais da Maritime Law Academy - International Law and Business Review
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.